Confluências plásticas e intersemióticas em Água viva
DOI:
https://doi.org/10.5195/ct/2021.508Palabras clave:
Plasticidade, estética, Semiótica, Lispector, Água vivaResumen
Água viva [1973], de Clarice Lispector, pode ser lido como um projeto de ressignificação linguística. Para isso, é preciso entender o contexto em que se insere, a terceira fase do Modernismo literário no Brasil. Influenciado, assim como o movimento como um todo, por vanguardas europeias tais quais o abstracionismo (e a negação, também, da figura discursiva no texto), o surrealismo etc., a enunciação pincela efeitos de entoação musical e plasticidade iconográfica para abordar a forma e a não-forma, no limiar entre elas, em um construto desse projeto iconoclasta permeado por momentos ora de abstração, ora de figuratividade. Apresentamos algumas chaves para essa leitura do livro neste trabalho.
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