Imágenes y posibilidades de género y sexualidad del hombre negro a partir de la película Afronte (2017)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5195/ct/2025.712

Palabras clave:

cinema brasileiro, masculinidades negras, interseccionalidade, afetos, resistência cultural

Resumen

O presente artigo analisa o curta-metragem brasileiro Afronte (2017) a partir dos pressupostos metodológicos da Sociologia do Cinema, em diálogo com os estudos de gênero, com ênfase nas masculinidades negras. O filme, de natureza documental, tem como protagonista VH, jovem negro, homossexual e estudante da Universidade de Brasília. Ao longo da narrativa, ele estabelece diálogos com outros homens negros e gays, refletindo sobre suas vivências pessoais em um contexto atravessado pela hegemonia da branquitude. A partir de uma abordagem interseccional, o curta articula temas como performance de gênero, religiosidade, música, dança, juventude, amor e sexualidade, apontando para formas de resistência por meio construção coletiva de afetos, sobretudo no grupo Afrobixas.

Biografía del autor/a

Anderson Ricardo Trevisan, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Anderson Trevisan é professor do Departamento de Ciências Sociais na Faculdade de Educação da Unicamp. É pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Diferenciação Sociocultural (GEPEDISC), do Laboratório de Estudos Audiovisuais (OLHO) e Coordenador do LAISA – Laboratório de Investigação em Sociologia da Arte (FE/Unicamp). É editor-associado da revista Educação e Sociedade. Tem experiência em Sociologia da Arte, Sociologia do Cinema e Sociologia da Cultura, pesquisando principalmente os seguintes temas: Cinema Educativo; Cinema e Educação; Imagem e conhecimento; Imagem e Questões de Gênero; Imagem e Sociologia; Educação e Sociedade; Ciências Sociais e Educação.

Citas

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Publicado

2025-12-19