Cartografías para después del fin: Azira'i y el devenir indígena en arte-educación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5195/ct/2025.714

Palabras clave:

devenir minoritario;, devenir indígena, arte-educación, estética cartográfica

Resumen

El presente ensayo propone un diálogo entre la estética cartográfica y el devenir indígena en el arte-educación. Inspirado en Gilles Deleuze y Félix Guattari, superpone conceptos de los autores franceses con los pensamientos indígenas, en una metodología del tipo bricoleur, esquizoanalítica y no lineal. El objetivo es esbozar una estética multifacética que se comprende en proceso de creación y revisión de valores. El concepto de “devenir minoritario”, tomado de la obra Mil Platôs, orienta tres consideraciones: i) el “devenir minoritario” y el “devenir indígena”, a partir de A queda do céu  de Kopenawa y Albert, relacionándolo con una ontología y no con un concepto filosófico occidental; ii) analiza la dramaturgia “Azira’i” como una forma de expresar el devenir indígena y la “biofonía”, entendida como la capacidad de un grupo de ser interlocutor de un mundo que va más allá de lo humano; iii) considera las “alianzas posibles” entre el devenir indígena y el arte-educación, vista como una forma de cocrear mundos. Siendo una escritura “cartográfica”, reúne en un mismo esbozo los mundos ocidentales y indígena, y en la conclusión reitera que el devenir es un proceso político y relacional que favorece la creación de nuevas formas de sensibilidad, existencia y resistencia.

Biografía del autor/a

Claudia Madruga Cunha, Universidade Federal do Paraná

Professora Titular do Departamento de Artes do Setor de Comunicação e Design da Univsersidade Federal do Paraná, atua no Bacharelado em Produção Cultural e no Programa de Pós-Graduação em Educação; coordena o Grupo Rizoma: Laboratório de Pesquisa em Filosofia da Diferença e arte educação.

Dr. Luciano Bedin da Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ UFRGS

Professor Associado da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. É um dos coordenadores do grupo de pesquisa Políticas do Texto e do Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura- Nuppec. Atua como editor do selo editorial Nota Azul e de O Onírico: o primeiro jornal oniropolítico do BrasiL

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Publicado

2025-12-19